quinta-feira, 29 de abril de 2010

VANGUARDA RETROSPECTIVA

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Aroldo Pedrosa
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O Carnaval é a maior festa popular do mundo. E os três elementos que mais identificam o Brasil no planeta são: o CARNAVAL, o FUTEBOL e a AMAZÔNIA – assim com maiúsculas mesmo!
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Eu que nasci em Macapá, nesse ponto eqüidistante entre os trópicos, onde o rio Amazonas despeja o doce sabor de suas águas amorenadas logo ali no oceano Atlântico, posso afirmar cantando com muito orgulho: “O meu valor me faz brilhar/ Iluminar o meu estado de amor/ Comunidade impõe respeito/ Bate no peito eu sou Beija-Flor”. É o refrão do samba-enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, que, no Carnaval de 2008 – olha só que coisa boa! – vai homenagear a minha cidade na Marquês de Sapucaí.
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No dia 4 de fevereiro – uma segunda-feira – Macapá faz 250 anos. E o desfile da campeã carioca acontece nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, ou seja, na aurora da terça-feira gorda de Carnaval. “É manhã/ Brilho de Fogo sob o sol do novo dia/ Meu talismã, a minha fonte de energia/ Oh! Deusa do meu samba, a flor de Macapá”. Haveria melhor presente?
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Por ser geminiano e ligeiramente tímido, antes eu não gostava de carnaval. Quer dizer, não via muita graça no desfile das escolas de samba pela televisão. Achava cansativo e os comentários excessivamente enfadonhos. Até que um dia o tilintar mágico da frase “Povo gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual!” me encheu de cores os olhos para o sentido real e mais profundo do que é o Carnaval. Era o carnavalesco-filósofo Joãosinho Trinta, respondendo aos patrulheiros da fantasia, no auge dos anos de chumbo (1976), incomodados por tanto luxo e brilho no desfile da Beija-Flor.
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Treze anos depois, o mesmo Joãosinho Trinta, nutrido pelo espírito antropofágico e anárquico de Oswald de Andrade, ao ler o clássico francês Os Miseráveis, de Victor Hugo, concebe o soberbo enredo Ratos e Urubus, larguem minha fantasia. Apesar de o Brasil ter acabado de se livrar daquele regime opressor de vinte anos e reconquistado, sobretudo, o direito de votar pra presidente, as coisas não estavam lá nada fáceis e a aquarela pintada pelo grande e inesquecível Ary Barroso se borrava no cenário verde e amarelo da política do vale tudo. E assim a Azul-e-Branco de Nilópolis põe o lixo na Passarela do Samba, revolucionando mais uma vez o nosso carnaval. “Reluziu... / É ouro ou lata/ Formou-se a grande confusão/ Qual areia na farofa/ É o luxo e a pobreza/ No meu mundo de ilusão”. O genial Joãosinho Trinta desabotoava a camisa encardida e rota do Brasil de 1989 e exibia suas pútridas feridas para os olhos estupefatos do mundo. Lembro que um dos comentaristas da Rede Globo, ao ver a escola entrar na avenida com seus foliões em farrapos, deixou escapar essa: “É muita ousadia... Será que isso vai dar certo?”. Em menos de dez minutos de desfile a Beija-Flor arrebentava na Sapucaí. Até o Cristo mendigo – o carro abre-alas – proibido pela Justiça por pressões da Igreja e encoberto por um imenso plástico negro sob uma grande faixa aberta com os dizeres “Mesmo proibido, olhai por nós!”, fazia harmonia com o enredo. “Xepa, de lá pra cá xepei/ Sou na vida um mendigo/ Na folia eu sou rei”, como numa espécie de protesto à censura explodia o samba puxado por Neguinho da Beija-Flor.
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Fechando o apoteótico desfile, a realidade misturada à fantasia: o carnavalesco Joãosinho Trinta, caracterizado de gari e empunhando um escovão, ora sambava, ora varria o chão da avenida misturado ao pessoal do serviço de limpeza da Riotur. No cume do carro alegórico à frente, o banho monumental da mais bela e seminua mulata da era sambódromo, inspirando-me a compor os versos “Na avenida a água deita e rola/ Desliza nas cascatas do corpo da mulher”. No amanhecer da terça-feira, o Brasil acordava nas asas de um passarinho, no bico de um beija-flor. Quer dizer, com exceção do superlativo absoluto da contradição João Máximo, que julgou o quesito samba-enredo e que, por meio ponto, deu o título à Imperatriz Leopoldinense. Em Reconvexo, o poeta-cantor Caetano Veloso reverenciou o desfile da escola com essa pérola: “Quem não seguiu o mendigo Joãosinho Beija-Flor?”. Claro, o João Mínimo!
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Na madrugada da quarta-feira de cinzas daquele mesmo carnaval, o enredo da Beija-Flor parecia não ter fim nas imagens da tragédia que se abatera sobre a cidade do Rio de Janeiro, no plantão ao vivo mostrado pela televisão: o operário João da Silva mergulhado na lama, exibindo ainda restos de sua fantasia, à procura do barraco que ele poeticamente chamava de lar e que desabara junto com o morro sob o peso das águas de março. E foi com essas imagens rolando intempestivamente na minha cabeça que compus o samba “Último Enredo”: Mesa posta, sobremesa/ Água corre, correnteza/ Marabaixo, morro ao chão/ Ilusões destiladas/ No painel a paisagem urbana/ Retirantes corações. Um partido alto dorido, cujo protagonista “do alto de tanta incerteza” sabe que a poeira emana mesmo do chão. “Último Enredo” conquistou no ano de 2000 a quarta premiação no IV Festival Amapaense da Canção. O paraense Olivar Barreto, que hoje mora na França, foi o intérprete. Há de ser refeita e farta a mesa/ Em confeitados sonhos/ Servidos em prato fundo antes de ruir/ Morro abaixo o mundo/ De cair sobre o quadro o pano/ sufocando as ilusões/ Sufocando as ilusões. A melodia, do compositor amapaense Joel Elias que também é jornalista.
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E foi assim que nasceu no meu coração de poeta da floresta essa grande paixão pela Beija-Flor. Depois vieram outros enredos não menos espetaculares e surpreendentes como “Bidu Sayão e o Canto de Cristal”, criado pelo carnavalesco paraense Milton Cunha para o desfile de 1985, e as criações coletivas “Pará: o Mundo Místico dos Caruanas nas Águas do Patu-Anu” – que levou a escola a dividir com o carnaval da Verde-e-Rosa “Chico Buarque da Mangueira” o título de campeã de 1998 – e “Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa: Alimenta o Corpo, Equilibra a Alma e Transmite a Paz”, responsável pelo bicampeonato de 2004. Finalmente o enredo de 2007 – “Áfricas: do Berço Real à Corte Brasiliana” – dos carnavalescos Alexandre Louzada, Fran-Sérgio, Shangai, Laíla & Ubiratan Silva, que, com virtuosismo, pôs toda a exuberância da mãe-África na Passarela do Samba, fazendo da Azul-e-Branco a campeã do Carnaval.
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E a gora é a nossa vez com “Macapaba: Equinócio Solar, Viagens Fantásticas ao Meio do Mundo”. Quer saber? No Rio de Janeiro, em fevereiro, quem vai abrir os braços no corcovado sou eu... para cantar o samba apaixonante da minha querida Beija-Flor, como diria a estonteante Camila Bebel Pitanga: Na maior catiguria...
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Artigo publicado na edição 12 da revista Vanguarda Cultural – fevereiro de 2008.

terça-feira, 27 de abril de 2010

VILA SERRA DO NAVIO TOMBADA PELO IPHAN


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Vila Serra do Navio, no Amapá, que viveu os áureos tempos da exploração do manganês, foi tombada como patrimônio cultural do Brasil
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Uma parte da história recente, do extremo norte do Brasil, foi contada na reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, no Rio de Janeiro, no último dia 15. Na ocasião foi aprovada pelos conselheiros a proposta de tombamento da Vila Serra do Navio. A Vila com pouco mais de 3,7 mil habitantes foi projetada pelo arquiteto brasileiro Oswaldo Bratke com o objetivo de abrigar os trabalhadores da Indústria e Comércio de Minério – Icomi. Concebida para ser uma cidade completa e auto-suficiente, uma verdadeira ilha no meio da floresta, foi a experiência precursora na região amazônica na implantação de uma Cidade de Companhia, voltada para a exploração mineral.
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Bratke escolheu pessoalmente o lugar de implantação. Estudou os tipos de habitação da região, os hábitos dos moradores, e todos os dados referentes ao meio ambiente. Visitou vilas de mineração construídas em outros países como Estados Unidos, Inglaterra, Venezuela, Chile, Colômbia e Caribe. A Vila Serra do Navio não possuía cercas ou muros, parecia um grande quintal a ser compartilhado por todos os moradores. A distribuição das moradias refletia o organograma da empresa, com dois setores bem demarcados. Em um deles ficavam as casas dos operários e o outro era destinado aos funcionários graduados. O Centro Cívico abrigava uma escola com parque infantil; um hospital com centro de saúde e unidade de enfermagem com 30 leitos; um clube social com cine-teatro; uma igreja ecumênica; e um clube esportivo com equipamentos e quadras que tinha como objetivo principal a confraternização. Tudo isso mantendo a estrutura social já existente na região, porém com melhores condições habitacionais.
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A exploração do Manganês no Amapá
As notícias da existência do minério de manganês no vale do rio Amapari surgiram antes do presidente Getúlio Vargas criar o Território Federal do Amapá, em 13 de setembro de 1943, mas foi somente dois anos depois que as amostras colhidas pelo garimpeiro Mário Cruz foram identificadas com alto teor de manganês. O interesse de exploração veio com o parecer do especialista Glycon de Paiva, em 1946, que confirmou as grandes minas no território. Para ele, a exploração mineral não seria apenas uma fonte de riquezas, mas poderia vir a ser uma forma de projetar o Brasil no comércio internacional e, inclusive, se tornar um elemento estratégico para a política externa do país.
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Vencendo uma concorrência que incluiu mineradoras estrangeiras, a Icomi assinou o contrato de exploração mineral em 1947 e, em 1951, confirmou a existência de quantidade superior a 10 milhões de toneladas de minério. As obras e os trabalhos da mineradora no então Território Federal do Amapá consolidaram uma política de ocupação que remonta ao século XVIII, visando a garantir a presença portuguesa e, mais tarde, de brasileiros no norte do Brasil. Mas a experiência em Serra do Navio dinamizou economicamente outras áreas do território, com a atração de brasileiros de todo o país que se instalaram no Amapá. Apesar da expectativa criada em função da exploração do manganês, a reserva se esgotou antes do previsto e a Icomi deixou a região no final da década de 1990 com reflexos importantes para a conservação da estrutura da vila.
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Matéria extraída do site do Ministério da Cultura

quinta-feira, 22 de abril de 2010

OBRA TROPICALISTA


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A Azougue Editorial, que faz parte das instituições envolvidas no projeto Produção Cultural no Brasil, foi quem editou, em 2003, o livro Tropicaos, do tropicalista Rogério Duarte – o artista que concebeu o cartaz do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha – 1964). Rogério também foi o criador das capas dos principais discos tropicalistas de Caetano Veloso e Gilberto Gil, conforme foto. E o mais surpreendente é que eu tenho esse livro, comprado aqui mesmo no Amapá, na livraria Transa Amazônica – isso eu revelei ao Sergio Cohn lá em São Paulo. O mundo é pequeno pra caramba!
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E pra não me estender mais, o que abre Tropicaos:
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Inventaria-te antes
que os outros
te transformem num
mal-entendido

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Glauber Rocha

MANIFESTO DO MOVIMENTO EQUINÓCIO


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Uma odisséia nos trópicos
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Aroldo Pedrosa
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Acordei de manhãzinha
Ouvindo uma canção dos Beatles.
Não dormia na calçada do Central Park em Nova York.
Não vivia o exílio na fria e cinzenta Londres.
Nem passeava de cruzeiro pelo Porto de Liverpool.
Acordei ouvindo no rádio Sargent Pepper’s,
Longe do horário britânico, numa rede preguiçosa entre os trópicos.
Sonhava com os anjos dos anos rebeldes:
Jimi Hendrix, Joe Cocker, Bob Dylan, Janis Joplin.
Em meio ao peace and love hippie, um Waiãpi em Woodstock.
Ao acordar com Beatles, pensei: o sonho não acabou.
E me agasalhei de novo sob o cobertor.
Na linha imaginária do equador,
A ninar o curumim Lucy in the Sky with diamonds.
É setembro, 23, quando o dia e a noite são iguais.
Caiu o muro, abriu-se a cortina de ferro...
Mas Guevara permanece vivo entre nós.
É proibido proibir calara para sempre os generais
E o espetáculo do Sol com a Terra pode assim ser visto.
Me põe em cada olho uma gota de colírio
Que a hora é de acordar para um outro sonho.
O sonho do Equinócio.
Turistas, cientistas, artistas, alquimistas, curiosos...
Há um monumento na encruzilhada da vereda tropical!
A Bossa Nova, a Tropicália, a Vanguarda Paulista...
Evoé! Jovens à vista, juntos para ver de perto o fenômeno.
Mas quem é o cara estranho que vem vindo lá?
É um sonho dantesco: o bruxo Paulo Coelho...
Veio escrever sobre a linha o último romance.
Equinócio – no ponto eqüidistante.
No grande caldeirão a mistura é underground:
A comida pulando de Oswald, o cinema de Glauber falado de novo.
Berimbau e batuque, Panis et circensis, marabaixo e Terra em transe.
O Rei da Vela no Bar Caboclo, João Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Coca-cola & guaraná é pouco!
Ora, então tome Tonico & Tinoco!
Chico Science, ao som dos maracatus, segura no céu o porta-estandarte.
Jorge Mautner, de guarda-chuva, lendo Nietzsche, dança o zouk-love.
Chega de saudade! Você me dá sorte!
Sob a batuta de Júlio Medaglia e a Filarmônica de Manaus,
Fafá de Belém e o velho comunista cantam o Hino Nacional.
Roberto Carlos e Carlinhos Brown!
Arnaldo Antunes e Hermeto Pascoal!
Gabeira – O que é isso, companheiro? – planta bananeira,
Uma roseira de rosas vermelhas e outras coisas no quintal.
Hostyano, à sombra da samaumeira,
Pinta numa tela o sete de uma nova aquarela.
Carmem Miranda e as brasileiras Bachianas.
O beijo fulminante do Corisco na Mulher-Aranha.
Joãozinho Gomes e Chico Buarque de Holanda.
Camisinhas da jontex distribuídas por voluntários do antigo Dops.
Felinas da América latina no cio, em contravenção, chupam drops.
Enquanto isso em Gotham City, ele mais o seu broto...
Bebem no McDonald’s uma boa água de coco.
Viva a Morena! Iracema e a Garota de Ipanema!
E aquela criança, “sorridente, feia e morta” não morreu.
Sobreviveu, cresceu...
Eis ali de punhos cerrados, líder de uma legião de famintos,
Marchando sobre a planície e o planalto,
Em busca da terra que Jesus prometeu, que Jesus prometeu...
Tudo numa festa homérica-profana,
Regada à gengibirra e muita música baiana.
Salve o boi-bumbá da ilha de São Luís!
Viva o bumba-meu-boi da ilha de Parintins!
No monumento, o papa reza a missa santa.
No sambódromo, a mulata samba e é só alegria.
Joãosinho Trinta: Ratos e urubus, larguem minha fantasia!
E os olhos de Carolina,
Depois de examinar a folia e se encher de cores,
Procuram por discos voadores no céu...
Mas o que vêem? Louise, já moça – que fantástico!
A brincar de ciência, de experiência com Dolly no Planetário.
Viver é “Nóbrega”. É assim meio nobre...
Quando o nó se desata, aí não tem jeito, fica assim meio brega.
Chico Mendes, Capiberibe e Darcy Ribeiro:
Viva, viva o povo brasileiro!
E lá vem o Sol, o Sol e a Rede Globo...
Flamengo, Fluminense, oh meu glorioso São José!
Ypiranga e Botafogo.
A trupe do hip-hop apresenta o rap pela internet.
E em tempo de globalização do tchan...
Pindorama assiste de óculos rayban ao Equinócio.
Lúcia no céu com diamantes.
E o século 21, baby, será dos trópicos!
E o século 21, baby, será dos trópicos!

terça-feira, 20 de abril de 2010

PRODUÇÃO CULTURAL NO BRASIL


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Pois é... como estava dizendo... A ida à Sampa foi - como o timbre do Caetano - superbacana! A foto aí mostra que o projeto tem peso, da esquerda para à direita de quem vê daí: Cláudio Prado (produtor da banda Os Mutantes, na época da Tropicália), Fábio Maleronka Ferron (curador do projeto Produção Cultural no Brasil), Sergio Cohn (editor do projeto Produção Cultural no Brasil) e eu, de bata tropicalista, entre essas feras. A foto foi feita logo depois da entrevista concedida ao projeto. Cláudio Prado, na conversa que tive com ele, já sabe do Amapá porque conheceu a trupe da Mini Box Lunar – ele assistiu ao show da banda amapaense em dezembro passado, que teve o visionário Jorge Mautner no mesmo palco, em Sampa e, recentemente, o retorno da banda abrindo o show de Jards Macalé (Pra quem não sabe, Macalé é o compositor de “Vapor Barato”, aquela obra-prima, com letra do poeta Wally Salomão, gravada pela cantora baiana tropicalista no disco Gal fatal). Depois, o editor Sergio Cohn, da Azougue Editorial, que fez a caixa que reúne as obras de Jorge Mautner (uma embalagem fabulosa) e o livro Tropicaos, do tropicalista Rogério Duarte – esse livro maravilhoso, coincidentemente, eu tenho e é um dos meus preferidos; e na ponta, essa figura que é um verdadeiro patrimônio da cultura brasileira underground: Luiz Calanca. Esse cara lançou vários discos – entre eles os primeiros e principais da banda Os Mutantes – que hoje deslumbram estrelas, críticos e consumidores de música do mundo inteiro. Assisti a entrevista dele lá, ouvindo as histórias incríveis que ele rememorou, vividas sobretudo nos anos 1960/70. No papo sobre a Mini Box Lunar, Calanca me disse que quer conhecer o trabalho da trupe e, quem sabe, produzir o disco da banda amapaense. Prometi a ele fazer essa ponte.
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Celebridades e anônimos
O mega projeto tem como meta entrevistar 100 produtores de todo o Brasil, entre celebridades e anônimos. Segundo Sergio Cohn, as entrevistas iniciaram em 15 de abril – fomos os primeiros entrevistados – e vão até 15 de maio de 2010. São quatro meses para a produção dos livros (três volumes) e do site que vai exibir o compacto dessas entrevistas para o mundo. Os livros serão distribuídos gratuitamente no Brasil e os nomes mais famosos que o comporão – além dos dois já citados aqui – são os de Gilberto Gil, Nelson Motta e André Midanni.
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Enquanto isso no meio do mundo... a Secult do Amapá encerra, nesta sexta-feira (23), a TEIA – projeto este que não deu a menor pelota para o show-manifesto Tropicália na Linha do Equador que faço (e inscrevi no projeto) sobre o movimento cultural que sacudiu o Brasil nos anos 1960/70. Na entrevista à Produção Cultural no Brasil, junto com os projetos Vanguarda Cultural, Navegar Amazônia e Navegando na Vanguarda, foi de quem eu mais falei, porque, naturalmente, me perguntaram. E, em virtude disso, terminei a entrevista recitando Uma odisséia nos trópicos.

domingo, 18 de abril de 2010

MACUNAÍMA EM SAMPA


Na preparação para a entrevista ao Produção Cultural no Brasil (SP)
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Sabe aquela história extraordinária do escritor paulistano Mário de Andrade que sacudiu antropofagicamente a literatura brasileira nos idos de 1922? Aquela em que ele teve que ir à Amazônia para escrever e que se tornou uma obra-prima? Pois é... eu estou aqui em Sampa e me sentido o próprio protagonista da célebre rapsódia: MACUNAÍMA, muito prazer!
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Na entrevista de ontem para o projeto Produção Cultural no Brasil, fiz esta comparação e... sem nenhum caráter! Contei tudo o que tive direito, com razão e emoção. Lacrimejei ao lembrar de minha odisséia pelo labirinto dos rios da Amazônia a bordo do "barco da poesia concretizada" - o Navegar Amazônia, segundo palavras do visionário Jorge Mautner. No mesmo dia em que fui entrevistado, estava também o Cláudio Prado - o cara que produziu Os Mutantes. Isso só pode ser coisa do destino! Conversamos sobre a Tropicália - que ando fazendo no meio do mundo - e a Mini Box Lunar - ele a conheceu e esteve presente no show recente que a trupe fez aqui em São Paulo junto com o maldito Jards Macalé (Movimento dos barcos/ Movimento...). Cláudio Prado está encantado com a "música pós-tropicalista" que a Heluana, a Jennifer, o Otto, o Alexandre, o Sady e agora o Pepeu estão fazendo no Amapá que não existe... O Amapá dos nossos sonhos: Amanhã vai ser outro dia...
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Bom... mas tem outras coisas que eu prefiro revelar quando chegar, sobre essa minha vinda como Macunaíma à Sampa. Coisas, minha nega, que vai dar muito pano pra manga...
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Levo também na minha mochila fotos do encontro no estúdio com figuras ícones (inatingíveis ontem) e que agora começam a fazer parte também do meu meio do mundo.
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A partir desta terça-feira (20) conto mais.
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Eu agora estou em Cumbica (Aeroporto Internacional de Guarulhos), usando a internet banda larga da empresa aérea Puma, a qual vai me levar de volta à Macapá.
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Até mais, então!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

VANGUARDA EM SAMPA


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Viajo nesta sexta-feira (16), mas a entrevista será no sábado. Claro que, como produtor cultural do Amapá o convite abaixo muito me envaidece, como serve também para denunciar o quanto a Secult do Amapá tem me limado do processo, só porque há sete anos fui assessor de comunicação do governo Capiberibe. Lá em Sampa eu vou ter direito a dizer tudo o que penso, sinto e vejo sobre a política cultural do nosso Estado. A entrevista será publicada em livro (três volumes) e terá distribuição gratuita para todo o Brasil. Depois da entrevista, ainda no sábado, vou me encontrar com os meus amigos Jorge Mautner e Nelson Jacobina (foto) – os compositores de Maracatu Atômico.
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No bico do beija-flor
Beija-flor, beija-flor
E toda fauna flora grita de amor, ô...
Quem segura o porta-estandarte tem arte, tem arte
E aqui passa com raça eletrônico o maracatu atômico

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Beijim de colibri e até segunda!

CASA DE CULTURA DIGITAL CONVIDA


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Prezado Sr. Aroldo Pedrosa,
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É com prazer que convidamos o senhor a participar como entrevistado do Produção Cultural no Brasil, um projeto multimídia de entrevistas com profissionais de relevância no setor cultural.
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O projeto busca reunir importantes iniciativas ligadas à produção cultural contadas por seus protagonistas. O conjunto de informações coletadas resultará em três volumes de livros além de uma plataforma web. A distribuição e o acesso aos conteúdos produzidos pela coleção e a plataforma web serão gratuitos.
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Produção Cultural no Brasil é uma iniciativa da Casa de Cultura Digital por meio da Beijo Técnico Produções Artísticas, Azougue Editorial, Fli Multimídia, Garapa Jornalismo Multimídia e com apoio da Cinemateca Brasileira e o Ministério da Cultura.
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As entrevistas acontecerão na cidade de São Paulo a partir do dia 15 de abril. Seu depoimento será de extrema importância, contribuindo para um balanço da produção cultural no Brasil e a projeção de novos cenários.
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Desde já, agradecemos.
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Atenciosamente,
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Fabio Maleronka Ferron
Curador do Projeto Produção Cultural no Brasil
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Sergio Cohn
Editor do Projeto Produção Cultural do Brasil
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Casa de Cultura Digital
Beijo Técnico Produções Artísticas
Projeto Produção Cultural no Brasil

VAGUARDA RETROSPECTIVA


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O compositor/cantor Sérgio Sales lançou na quarta-feira (14), no hall do Teatro das Bacabeiras, a segunda edição de seu livro Treze e outros contos. Com nova capa e ampliada (a edição sai com três novos contos), a obra pode ser adquirida na banca do Dorimar (Praça Veiga Cabral) ou com o próprio autor, aonde quer que ele esteja se apresentando na noite.
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Quando do lançamento da primeira edição, em setembro de 2006, Vanguarda Cultural publicou resenha assinada pelo jornalista e escritor Emanoel Reis. A resenha saiu na edição nº 10 de Vanguarda.
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BÁLSAMO PARA ALMAS CANSADAS
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Emanoel Reis
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Não é fácil contar histórias de forma tão reduzida. Ainda mais recheá-las de simbolismos facilmente absorvidos pelo leitor. Assim é o conto, a arte de apreender, pelas palavras, momentos do cotidiano que somente a fotografia consegue fazer tão bem. O conto deve ser assim: simples sem ser simplório, profundo sem se tornar excessivamente abismal e espirituoso sem enveredar para o vulgo.
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O compositor e cantor Sérgio Sales lança “Treze e Outros Contos”. Ainda não se considera um contista. No entanto, pela simplicidade da construção de suas histórias alcança o objetivo de transmitir lições de vida sem aquele ar professoral próprio dos intelectuais de axila, contumazes reverberadores de frases feitas, cujo verniz cultural não resiste à solidez de nenhum contra-argumento.
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Serginho é músico de calçada, dos palcos improvisados nas churrascarias, nos bares da beira-rio. Serginho canta nas inesquecíveis noites enluaradas de Macapá. Canta com o coração canções sobre amores mal resolvidos, amores correspondidos, amores momentâneos surgidos e ressurgidos entre um trago e outro, entre uma baforada e outra. Serginho é músico e canta todas as belas canções dos nossos corações. Com naturalidade.
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“Treze e Outros Contos” é Sérgio Sales, não pelos acordes do inseparável violão. Mas, pelas letras paridas de dedos ansiosos em contar histórias de outras noites, de cidades distantes, de personagens envoltos em fortes lembranças. É livro de observador calejado, de quem espia pelas gretas da vida – e compreende nas entrelinhas – o passar do corriqueiro. É livro de quem consegue extrair das situações mais comezinhas ensinamentos de amplos significados.
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Somente os iluminados conseguem triturar o trivial para obter dele o verdadeiro sumo da vida (simplicidade) para revertê-lo na arte de fazer, promover e disseminar o bem. Com “Treze e Outros Contos”, Sérgio João de Araújo Sales busca condensar 50 anos de vida em 70 páginas – e o faz daquele jeito todo próprio dele.
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O conto inicial da primeira obra literária de Sérgio Sales, ‘Os balões”, é o reflexo do lúdico. Balões estão presentes em todas as memórias e reportam a instantes de alegria, de confraternização, de comemoração. O compositor, cantor e – queira ou não – o agora contista Sérgio Sales faz o leitor ser transportado para um cenário de faz-de-conta próprio de quem mantém viva a criança em si.
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Os contos sequentes revelam um escritor nascituro. Em trânsito por estilos diversos, à busca de uma identidade com a arte de transformar letras em palavras, e estas em frases e parágrafos revestidos de beleza singular. Podem ser “devorados” numa manhã de qualquer tempo (sol, chuva, quente, frio, seco, úmido), o efeito balsâmico é o mesmo em qualquer alma. “Treze e Outros Contos” de Sérgio Sales não é livro de cabeceira. É para ser guardado no coração.

terça-feira, 13 de abril de 2010

VANGUARDA RETROSPECTIVA


Vanguarda Cultural, no próximo dia 1º de maio (Dia Universal do Trabalhador) faz sete anos. Parece conta de mentiroso, mas não... são exatos sete anos! E para celebrar essa data tão expressiva e representativa para a nossa trupe, vamos, a partir de hoje, fazer retrospectiva da revista (que era chamada de “jornal” em suas primeiras edições) que resistiu a esse último governo sem dá pelotas (o governo) para “a melhor impressão do Amapá”. Impressão esta que, modéstia à parte, fazemos ao longo desses anos com muito amor e carinho. E vamos começar a nossa retrospectiva com o artigo “Vida longa à Vanguarda Cultural”, assinado pela jornalista Márcia Corrêa, postado no site http://www.correaneto.com.br/, o qual reproduzimos na segunda edição de Vanguarda.
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Obrigado, Márcia. São sete anos, querida!
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VIDA LONGA À VANGUARDA CULTURAL
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Márcia Corrêa
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Acordei depois do meio-dia no feriado de 1º de maio, com toda a preguiça que um feriadão anuncia. Ao voltar para casa, no meio da tarde, depois de uma breve saída para levar as crianças à piscina – só elas têm essa disposição ensolarada, recebi Vanguarda Cultural, jornal que o Aroldo Pedrosa, poeta e jornalista de boas falas, excelentes letras e caminhares corajosos pelos rumos da cultura, e Lulih Rojanski, também poeta e jornalista que adotou essa terra como poucos que nasceram aqui, haviam deixado minutos antes.
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Puxa! Fiquei lisonjeada pela gentileza. Peguei o jornal para dar uma olhada e... fui olhando, sentei num cantinho da cama para ler o texto sobre Patrícia Bastos, a sabiá da planície, passei para a fotografia de Val Fernandes, de luz e chuva numa tarde cinzenta de Macapá, vi que o rodapé da primeira página anunciava entrevista com Lô Borges e fui ficando ali. Há tempos não fazia isso, ler um jornal inteirinho, de cabo a rabo, de uma vez só. Vanguarda está uma delícia, como a compota de goiaba que fui buscar para me fazer companhia enquanto terminava de lê-lo. Aroldo Pedrosa quase explode de brasilidade no texto Uma odisséia nos trópicos, que vem logo na segunda página. Pensei nele escrevendo aquilo, ansioso por dar conta desse Brasil cultural tão rico, diverso, amplo e impossível de ser triturado no liquidificador antropofágico da indústria cultural. Ela, a indústria, esmaga de um lado, e Lô Borges sai por outro, com sua história sólida de músico brasileiro encantando nas montanhas de Belo Horizonte, mas com os olhos dando a volta ao mundo em cinqüenta anos bem vividos. Aroldo sabe o que perguntar e como fazê-lo porque conhece a música brasileira, estuda, se dedica e, sobretudo, respira o universo poético. O jornal chega leve, variado, com muita informação, e rompe com o formato tradicional de publicações voltadas para a cultura, que mais parecem teses complicadas de academia, longas, mal apresentadas, arrogantes e feias aos olhos de quem quer ver beleza, leveza e poesia.
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Os políticos aparecem, mas com o cuidado de estarem inseridos no contexto da cultura, como a resenha de José Sarney sobre o livro Lugar da Chuva, de Lulih Rojanski, a citação de Capiberibe no texto Uma odisséia nos trópicos e a matéria sobre o projeto Arte Cidade, com fotografia de João Henrique Pimentel. Tudo na medida certa.
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As carinhas de Ana Carolina, a menina publicitária que tem tudo de mulher, de Alexandre Alcolumbre, devorando cinema e criando arte nessa cidade, de Patrícia Sabiá Bastos, das meninas do teatro de rua do Arte Cidade, a bocarra de Marisa Monte e o desenho mimo rasgante de Rony dão a medida da diversidade de assuntos, caras e bocas do jornal.
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Uma olhadinha no expediente e lá estão os nomes do clube de Vanguarda. As mãos delicadas da poetisa Lulih Rojanski estão nesse angu. O olhar aguçado e curioso de Aroldo Pedrosa paira de uma ponta a outra do jornal. A vivência ancestral de colaboradores como Dinaldo Melo, Archibaldo Antunes, Edgar Rodrigues e Ronaldo Rodrigues nos assuntos de cultura conforta a gente aqui do outro lado. Na reportagem, nomes inspirados na poesia, Torquato e Pérola, que ainda não conheço pessoalmente, mas se ela é Pérola e é Pedrosa, certamente foi ninada no berço da poesia, e ele, se é Torquato, nasceu sob o signo indelével das letras falantes da Tropicália. Aos demais, que não conheço pessoalmente ou como artífices de textos culturais, muitíssimo prazer. Que essa fraternidade cultural de nome Vanguarda tenha vida longa, com paz, harmonia e patrocínio, que ninguém vive de brisa.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SONECA AMAPÁ, SONECA!

James Cameron - o diretor do filme Avatar protesta contra a usina de Belo Monte

Deu no Jornal Nacional de hoje que 700 pessoas participaram de passeata contra a construção da hidroelétrica paraense de Belo Monte - o protesto foi na capital federal Brasília. Entre elas estava o diretor do filme Avatar, James Cameron. A hidroelétrica de Belo Monte, se for construída, vai custar 19 bilhões e será a terceira maior do mundo. Mas, pelo andar da carruagem, a coisa parece que tá ficando feia em Belo Monte. Enquanto isso nas brenhas do meio do mundo o Acorda Amapá soneca...
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Boi, boi, boi, boi da cara preta
Pega essas crianças que têm medo de careta...
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Soneca Amapá, soneca!

MENINO GOL!


Esse menino aí... bonito e sapeca, pra quem não conhece, é o meu filhinho Glauber Caetano. O carinho pela pelota é coisa de sangue e vem do avô, José Araújo Sobrinho, que foi craque do futebol cearense nas décadas de 1940/50. O olhar de romance ao brinquedo predileto e esse sorriso aberto apaixonante foi captado pela Rosa Rente, a minha fulô e mãe do menino gol Glauber Caetano. Gol!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O CONTO DE LULIH NA REVISTA

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Já falamos de Abilashiconto da Amazônia, da escritora e jornalista paranaense (mas amapaense de coração) Lulih Rojanski, que é também da trupe da Vanguarda.
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O conto é lindo, e, confesso que ao lê-lo, numa manhã silenciosa de domingo, me emocionei muitíssimo. Como se só a boa literatura não bastasse, a escritora ainda dedica o livro mágico às crianças do meio do mundo, entre elas ao meu filhinho Glauber Caetano. Leia, abaixo, depois de Serviço, o que saiu sobre o livro de Lulih na revista.
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Serviço
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REVISTA TERRA DA GENTE
Ano 6 - nº 72 - abril/2010 (pág. 80)
http://www.terradagente.com.br/
Tiragem: 25.000 exemplares/mensal/distribuição nacional, produzida pela Terra da Gente Produções, uma empresa do Grupo EPTV (TV GLOBO Campinas)
Livro: Abilash (Escrituras Editora)

REVISTA TERRA DA GENTE


terça-feira, 6 de abril de 2010

VOA MAIS...

E olha a letra que encheu os olhos do Odair José, quando o artista esteve por aqui e conheceu a trupe da Mini Box Lunar:
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OS DISCOS DO ODAIR
Heluana Quintas
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Você esteve ausente por um longo tempo
Trouxe saudades na mala e eu lamento
Mas vai partir com seu fusca barulhento
Pra longe de mim
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Daqui pra frente há de ser assim
Eu já quebrei os nossos discos do Odair
E os cacos deles pra dentro eu varri
Pra dentro de mim
Pra dentro de mim

VOA MINI BOX LUNAR!


Karen Pimenta
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Desde domingo passado (4) que a banda intergaláctica Mini Box Lunar realiza turnê Brasil afora. São aproximadamente 10 cidades por onde a Mini Box Lunar vai passar, juntamente com Nevilton. Toda essa articulação faz parte da Agência Fora do Eixo, que visa a circulação e divulgação das bandas do Circuito Fora do Eixo. Além disso, a Mini estará em processo de gravação de seu primeiro CD, sendo produzido pelo Miranda (aquele mesmo do Ídolos-SBT).
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Abaixo o circuito nacional que a banda irá percorrer e fique atento, pois eles estarão enviando todas as novidades sobre a tour.
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Turnê Nordeste Fora do Eixo:
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15.04- Campina Grande (Bronx Bar)
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16.04- João Pessoa (Espaço Mundo)
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17.04- Recife (Centro de Convenções)
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18.04- Maceió (Posto 7 - Praia de Jatiúca)
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19.04- Aracajú (Rua da Cultura)
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20.04- Salvador (Boomerangue Bar)
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21.04- Feira de Santana (BoTekin Tematic)
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23.04- Vitória da Conquista (Teatro Carlos Jehovah)
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24.04- Montes Claros (Casa Fora do Eixo Montes Claros)
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Então pra quem estiver, mora ou for viajar por estas cidades confira e prestigie!

CASA DE CULTURA DIGITAL CONVIDA


Prezado Sr. Aroldo Pedrosa,
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É com prazer que convidamos o senhor a participar como entrevistado do Produção Cultural no Brasil, um projeto multimídia de entrevistas com profissionais de relevância no setor cultural.
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O projeto busca reunir importantes iniciativas ligadas à produção cultural contadas por seus protagonistas. O conjunto de informações coletadas resultará em três volumes de livros além de uma plataforma web. A distribuição e o acesso aos conteúdos produzidos pela coleção e a plataforma web serão gratuitos.
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Produção Cultural no Brasil é uma iniciativa da Casa de Cultura Digital por meio da Beijo Técnico Produções Artísticas, Azougue Editorial, Fli Multimídia, Garapa Jornalismo Multimídia e com apoio da Cinemateca Brasileira e o Ministério da Cultura-MinC.
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As entrevistas acontecerão na cidade de São Paulo a partir do dia 15 de abril. Seu depoimento será de extrema importância, contribuindo para um balanço da produção cultural no Brasil e a projeção de novos cenários.
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Desde já, agradecemos.
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Atenciosamente,
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Fabio Maleronka Ferron
Curador do Projeto Produção Cultural no Brasil
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Sergio Cohn
Editor do Projeto Produção Cultural no Brasil
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Casa de Cultura Digital
Beijo Técnico Produções Artísticas
Produção Cultural no Brasil

DEPUTADA JANETE CONVIDA